Terreno invadido

Segundo José da Luz, apesar do empenho do prefeito Luís da Amovelar (PT), em construir 700 casas populares no bairro da Palmeira Torta, em parceria com o Governo Federal, através do Programa Minha Casa Minha Vida [reveja aqui], Coroatá tem um grande déficit habitacional, onde as pessoas necessitam imediatamente de moradia.
“Trouxemos, a meu convite, o presidente do Conselho Comunitário de Segurança e ainda o jornalista Ailson Silva do Brasil, que viabilizarão junto ao prefeito Luís da Amovelar a participação da Prefeitura para a desapropriação dessa área que sempre esteve abandonada” destacou Da Luz, como é popularmente conhecido.
A iniciativa é uma forma de viabilizar um terreno próprio e moradia adequada às pessoas que necessitam. Algumas casas já construídas no local possuem energia elétrica proveniente de “gambiarra” [“gato”].
A assessoria jurídica do município já atua no caso e deverá enveredar seu posicionamento legal baseado no princípio constitucional da função social da propriedade, explicitado no artigo 5º e inciso XXIII da Constituição Federal, que, entre outras coisas, doutrinariamente incide sobre a u
tilização adequada e o aproveitamento racional da propriedade, o que visivelmente não se encaixa com o terreno ora em questão, uma vez abandonada, sem utilização nenhuma, há anos pelo proprietário.

Agora, com a invasão da área, e o visível temor da perda do terreno, Eliseu Moura (foto), proprietário do local, teria dito a interlocutores que não tem interesse em se desfazer do terreno e que no local construirá casas para venda, em parceria com a Caixa Econômica Federal.
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